O brasileiro tem se interessado cada vez mais em cuidar da pele, e acredita que isso pode ser alcançado com mais eficácia usando dermocosméticos devido suas fórmulas mais complexas e comprovação científica. De olho na demanda, mais marcas têm investido no segmento.
Juntos, esses dois movimentos têm potencial de fazer as vendas da categoria no país atingirem 3,53 bilhões de dólares até 2028, segundo cálculos da consultoria Statista. Nessa corrida, a liderança está com a L’Oréal, dona de La Roche-Posay, Vichy, SkinCeuticals e CeraVe; em seguida vem Pierre Fabre, que tem Avène, Darrow e Ducray.
O preço alto desse tipo de produto, em que um protetor solar pode custar o triplo de um filtro não tão tecnológico, tem levado o marketing das empresas a criar estratégias que não se limitam mais à estreitar a relação com dermatologistas, para que eles indiquem as marcas aos pacientes.
De olho também em quem está fora do consultório, a nova aposta é nas celebridades, como porta-vozes das marcas, e nos influenciadores digitais. A ação tem surtido efeito: pesquisa da Iqvia com 2 mil pessoas mostrou que 5 em cada 10 delas teriam mais interesse de comprar um dermocosmético se ele fosse endossado por um influenciador de rede social e 4 em cada 10 já adquiriram um item depois que viram um influencer usá-lo em seu canal.