gerações

Diferentes gerações podem ser mais parecidas do que se pensa

Atualmente, nada mais comum do que empresas desenvolverem produtos e serviços inspirados em recortes geracionais. Mas, será que consumidores de faixas etárias diferentes são tão diferentes como se pensa? Essa é a reflexão posta pela pesquisa ‘O fim das gerações’, que foi realizada pelas consultorias TroianoBranding e Dezon com mil representantes masculinos e femininos das

< 1 minuto de leitura

Banco de imagens do Canva
Por Shâmia Salem em 19/12/2024 Atualizado: 19/12/2024 às 18:20

Atualmente, nada mais comum do que empresas desenvolverem produtos e serviços inspirados em recortes geracionais. Mas, será que consumidores de faixas etárias diferentes são tão diferentes como se pensa? Essa é a reflexão posta pela pesquisa ‘O fim das gerações’, que foi realizada pelas consultorias TroianoBranding e Dezon com mil representantes masculinos e femininos das gerações baby boomer, X, Y e Z, das cinco regiões do Brasil e das classes A, B e C. “Neste projeto, a gente levanta a questão de ficarmos presos nas caixinhas geracionais. Afinal, isso atende à demanda das pessoas ou é uma comodidade para posicionar as marcas e pensar de uma forma talvez meio fechada em estratégias para os negócios?”, provoca a CEO da Troiano, Cecília Russo Troiano.

A resposta, baseada na conclusão da pesquisa, é de que a geração a que uma pessoa pertence pode mostrar diferenças de comportamento, claro, mas está longe de ser um fator que determine os anseios dos consumidores. Logo, as marcas erram ao separar os clientes pelas gerações. “Há muito mais pontos de encontro entre as gerações do que de desencontros, por mais que análises superficiais aparentem o contrário. Vivemos na era da fluidez. As gerações, no entanto, nos colocam em caixinhas que vão na contramão dessa realidade”, completa a CEO.

Fatores como identidade, laços afetivos, preocupações com o planeta e a saúde conectam pessoas de todas as idades às mesmas marcas. “Precisamos romper com os marcadores temporais e nos

aproximarmos dos verdadeiros desejos das pessoas”, reforça a CEO da Dezon, Iza Dezon. Em tempo: os entrevistados apontaram Natura e O Boticário por seus valores atemporais.