Responsável por mudar a reputação dos cosméticos naturais, agregando performance profissional a seus produtos e tratamentos, o Grupo Laces ganhou clientes fiéis por todo o país, e agora pretende revolucionar a forma como os salões de beleza trabalham no Brasil. A ideia é levar o modelo de negócios conhecido como Biomas para pelo menos 600 pontos de todo o país até 2030 e chegar a um faturamento de R$ 300 milhões.
Há quase 40 anos produzindo e utilizando seus próprios produtos com matérias-primas naturais e orgânicas, o Laces desenvolveu um know-how único em todo o mundo para construção, gestão e operação de salões de beleza, que começou a ser licenciado há pouco mais de dois anos. Agora, o plano é acelerar esse trabalho de licenciamento e converter um número cada vez maior de estabelecimentos.
“Os Biomas são salões que viveram a vida inteira da indústria convencional, e decidiram migrar para o uso de matérias-primas naturais, com performance profissional e com uma governança e gestão voltados para resultado com mais planejamento. É uma espécie de API operacional”, explica Itamar Cechetto, CEO do Grupo Laces.
E números para convencer os proprietários e potenciais investidores não faltam. Na média, o salão convertido em Bioma apresenta um crescimento médio de 60% em seu faturamento nos primeiros 12 meses de operação. Para aqueles em operação a mais tempo, o crescimento médio foi de 38% apenas em 2023. Além disso, os Biomas convertidos registram a captação média de 52 novos clientes todos os meses e o ticket médio de cada um desses clientes chega a R$ 350, enquanto antes da conversão o valor era de apenas R$ 160.
Os Biomas operam em um sistema semelhante às franquias, pois pagam royalties pelo modelo de gestão aplicado pelo Laces e operam apenas com as marcas do grupo ou aquelas homologadas pela empresa. Contudo, preservam suas próprias marcas, mantendo a relação com as comunidades onde estão instalados, consolidando o mercado e levando potência para o varejo local. Além disso, conectam os salões às tendências globais da indústria da beleza, sem taxa de franquia ou obrigatoriedade de compra mínima.
“O Bioma é um modelo de negócio de salões convertidos, que já tinham sua história, para os quais o Grupo Laces licencia alguns protocolos, introduzindo também o uso de produtos naturais da marca, para convertê-los nessa inclusão à sustentabilidade”, afirma o executivo.
Na mira do Laces está uma fatia dos R$ 50 bilhões movimentados nos quase 40 mil salões de beleza existentes no Brasil. “O Grupo Laces está posicionado de forma estratégica. Estamos em um setor que cresce três vezes mais do que o convencional e dentro desse cenário, somos especialistas no segmento de cabelo, que será o segundo maior na categoria de produtos sustentáveis”, afirma o CEO do Grupo Laces.
Documentário
No último dia 7 de outubro, o Laces lançou um documentário falando sobre o impacto da indústria da beleza sobre o meio ambiente. O registro apresenta propostas alternativas para regenerar o setor a partir de entrevistas com especialistas da indústria da beleza e especialistas em mudanças climáticas. No mesmo dia, os Biomas já em operação receberão um certificado de carbono neutro, comprovando que as emissões do salão foram neutralizadas pela companhia “Provavelmente, somos a única rede de salões de beleza do mundo a apresentar ao mercado um relatório de nossas emissões de gases do efeito estufa. Já temos 6 mil toneladas de carbono em estoque e reservadas outras 75 mil a partir de um projeto de florestamento. Estamos construindo uma nova forma de pensar e agir em uma indústria completamente inconsequente, que não tem a menor preocupação com o que está acontecendo com o entorno. Queremos apresentar ao público uma indústria de beleza limpa, consciente. E isso não é apenas uma ideia, já é uma realidade implantada em nosso ecossistema de salões”, disse Cechetto.