Sim, você leu certo. Agradeça.
Não pela pressão. Mas pelo movimento.
Porque se não fosse ele, talvez você ainda estivesse:
- Entregando o mesmo produto, do mesmo jeito.
- Repetindo estratégias ultrapassadas que “sempre funcionaram”.
- Ignorando sinais claros de que o comportamento do seu cliente mudou.
Sem concorrente, a zona de conforto viraria rotina. Com concorrente, você é forçado a sair do automático. E isso não é uma ameaça, é um presente disfarçado de incômodo.
“A concorrência é o sinal de que há algo de importante em jogo.”
— Seth Godin, Purple Cow, 2003
A lógica da comparação constante, do medo de perder mercado, da obsessão por “ser o único”, nasce de uma mentalidade de escassez.Mas quem cresce, pensa diferente. Quem cresce, pensa em abundância.
“Os concorrentes te forçam a ser melhor. O problema não é ter concorrência. O problema é não ter diferenciação.”
— Simon Sinek, Start With Why
Pensa comigo:
- Se tem mais gente oferecendo o que você faz, é porque o mercado está amadurecendo.
- Se tem gente fazendo melhor, é porque ainda dá para melhorar.
- E se tem gente copiando, parabéns: você provavelmente está no caminho certo.
Agora, se você vive olhando para os lados, preocupado com o que o outro está fazendo, vai se esquecer de olhar para cima,onde está a visão que só você pode construir.
Concorrência te tira da mesmice, te obriga a aprender mais, ouvir mais, inovar mais.Sem ela, você estagna. Com ela, você cresce.
“A concorrência perfeita é o inimigo do lucro. Os lucros reais vêm da criação, não da competição.”
— Peter Thiel, Zero to One, 2014
É isso mesmo: seu crescimento real não está em vencer o outro. Está em vencer o antigo você. E, cá entre nós, se você realmente quer criar algo único, vai ter que aceitar a presença dos outros no jogo. Eles estão aí para desafiar, inspirar, provocar.
Você escolhe se se sente ameaçado… ou energizado.
Da próxima vez que for reclamar do seu concorrente, pergunte: ele está te roubando espaço ou te fazendo crescer?
Se essa provocação fez sentido, compartilhe com aquele amigo que ainda vê o concorrente como inimigo. Talvez ele só precise mudar o foco.
