Robô trancista criado por jovens de Harvard promete revolucionar o mercado de beleza

Tecnologia reduz o tempo das tranças de seis horas para minutos, mas especialistas ressaltam: o toque humano continua insubstituível.

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FigCaption Imagem: Acervo
Por Redação em 29/10/2025 Atualizado Atualizado: 03/11/2025 às 02:27
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Dois estudantes de Harvard, Yinka Ogunbiyi e David Afolabi, desenvolveram o Halo Braid, um robô que promete transformar o mercado de beleza ao reduzir o tempo de trançar cabelos de horas para minutos. O projeto, vencedor do Desafio de Inovação do Presidente 2025, visa facilitar o trabalho das trancistas, permitindo que iniciem o processo manualmente antes que o robô assuma a parte repetitiva. Apesar do avanço tecnológico, especialistas como Michele, CEO da Took Brasileiro, enfatizam que o toque humano permanece insubstituível, ressaltando a importância da sensibilidade e técnica envolvidas na arte de trançar, que são essenciais para manter a identidade e a conexão com os clientes.
Resumo supervisionado por jornalista.

A união entre beleza e tecnologia acaba de ganhar um novo capítulo. Dois jovens da Universidade de Harvard, Yinka Ogunbiyi (@foodfireandsoul) e David Afolabi, desenvolveram o Halo Braid (@halo.braid), um robô capaz de transformar completamente o processo de trançar cabelos. O projeto venceu o Desafio de Inovação do Presidente 2025, promovido pela instituição, e já desperta debates sobre o futuro do trabalho manual na estética.

Projetado para reduzir o tempo de execução de tranças de várias horas para apenas alguns minutos, o Halo Braid promete oferecer mais conforto aos clientes e aliviar o esforço físico das trancistas. “Os cabeleireiros começam a trança, e o Halo finaliza. Reduzimos o tempo de horas para minutos, tornando o processo prazeroso em vez de doloroso, e permitindo que o profissional amplie seu negócio sem destruir as mãos”, explicou Ogunbiyi.

A tecnologia funciona como uma ferramenta complementar: o profissional inicia o trabalho manual e o robô assume a etapa repetitiva, garantindo agilidade e precisão. A inovação chama atenção por aproximar o setor de beleza das tendências de automação, mas também levanta discussões sobre o papel da criatividade e da sensibilidade humanas nesse processo.

Para Michele, CEO da Took Brasileiro, o avanço é notável, mas não substitui a essência da arte de trançar.

“Por mais que essa máquina seja uma revolução tecnológica e possa facilitar em alguns processos, nada substitui a mão de obra humana, principalmente quando falamos de tranças, que carregam técnica, sensibilidade e identidade. É como nos crochês: feito à mão tem vida, tem história, tem o toque de quem faz com amor”,  afirma.

A especialista ainda completa: “Nas tranças é a mesma coisa. Cada cliente traz uma energia, um formato de rosto, uma textura de cabelo, e a profissional entende isso com o olhar, com a vivência. Nenhuma máquina traduz esse cuidado. Então, por mais que a tecnologia venha somar, o valor da trancista continua sendo insubstituível.”

O Halo Braid representa um avanço significativo na integração entre beleza, tecnologia e inovação, mas também reforça uma mensagem importante: a tecnologia pode acelerar processos, mas é o toque humano que preserva a arte e a identidade de cada trabalho.