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Análise de coloração pessoal: como usar no seu salão de beleza

Entender mais sobre análise de coloração pode ser uma peça-chave para cabeleireiros que realizam coloração capilar. Entenda mais!

Análise de coloração pessoal
Por Gleicy Palheta em 14 de janeiro de 2022

A análise de coloração pessoal é uma técnica do visagismo que descobre e define as cores e tons que mais favorecem cada pessoa, seja para roupas, acessórios e até coloração de cabelos. 

A técnica permite orientar cada pessoa sobre como destacar os pontos fortes dos aspectos físicos, através da colorimetria. 

Por sua vez, a colorimetria é a ciência que estuda as cores e suas possíveis combinações. A colorimetria aliada ao visagismo pessoal estuda a combinação das cores presentes no próprio corpo, como cabelos, pele, olhos, com as cores das roupas, maquiagem, cabelos e acessórios que se pretende utilizar, em busca de uma harmonia.

Por isso, entender um pouco sobre análise de coloração pode ser uma peça-chave para cabeleireires que realizam coloração capilar, visto que podem contar com a técnica para definir a cor mais adequada para cada cliente.

Como funciona a análise de coloração pessoal

A análise de coloração pessoal é realizada por um profissional especialista em consultoria de estilo e visagismo, o qual realiza uma comparação entre os tons naturais do corpo e cores de diferentes tecidos, considerando aspectos como profundidade, temperatura e intensidade.

Dessa forma, uma cor é definida e classificada a parte de suas características, sendo elas:

1-  Profundidade:  são tons claros ou escuros;

2- Intensidade ou saturação: tons opacos ou vivos;

3- Temperatura: tons quentes, frios ou neutros.

Assim, com base nessa análise, são definidas cartelas de cores individuais, que valorizam pontos fortes e camuflam aspectos como rugas, manchas, olheiras, de acordo com o contraste.

Por sua vez, o contraste é a diferença entre cor do cabelo, sobrancelha e olhos em relação ao tom da pele, que pode ser alto quando a diferença é muito grande; baixo quando a diferença é pequena ou nenhuma; ou contraste médio, quando há um equilíbrio nessa variação.

Basicamente, essa cartela de cores é dividida quatro estações: primavera, verão, outono e inverno. As estações são desdobradas em 12 categorias:

1- Verão Puro: pele bem clara, com fundo rosado.

2- Verão Claro: pele clara e contrastes que variam entre baixo e médio.

3- Verão suave: pele bastante clara e com fundo rosado, incluindo negros menos retintos.

4- Inverno Puro: pele branquíssima com cabelos e olhos bem escuros são dominantes, assim como negros de pele escura com subtons acinzentados, que fazem a pele brilhar quando exposta ao sol.

5- Inverno Intenso: peles negras com subtom amarelado.

6- Inverno Profundo: pele escura, com alto contraste e brilho natural, cabelos e olhos, em geral, são escuros e brilhantes.

7- Primavera Pura: peles com subtom quente e cabelos que puxam para o ruivo e para o dourado, com contrastes de baixos a médios.

8- Primavera Clara: pele clara com subtom quente, puxado para o dourado ou para o pêssego.

9- Primavera Intensa: peles com alto contraste, como no caso dos negros, e os subtons de pele são dourados e intensos.

10- Outono Puro: peles com contraste alto, com cabelos e olhos bem mais escuros que a cor da pele, em especial nos negros.

11- Outono Suave: subtom de pele mais amarelado e opaco, com baixos níveis de contraste, com presente suave de sardas.

12- Outono Profundo: peles opacas, com alto contraste e cabelos mais escuros, com subtons acobreados. 

Como usar a análise de coloração pessoal no seu salão de beleza

Na hora de decidir qual tom usar na hora de tingir os cabelos, a colorimetria deve ser sempre considerada, para que sua cliente não fique decepcionada, sobretudo em mudanças mais radicais.

Por isso, saber calcular as cores das tintas e prever seus efeitos visuais nos fios é essencial para alcançar bons resultados, com a harmonia ideal dos tons. Quer saber como fazer isso? Veja:

Primeiro passo: composição da coloração

Confira a classificação de cores, tons e reflexos, sempre considerando a altura do tom e nuances desejados.

Segundo passo: avaliação e diagnóstico

Faça o levantamento das características dos fios e das cores desejadas, o que pode ser obtido através de uma conversa franca com a cliente. Assim, o profissional poderá escolher uma técnica que seja compatível com o tipo de cabelo e a tonalidade que se busca.

Terceiro passo: colorimetria

Nesse passo, o profissional vai escolher a tinta conforme a análise de coloração da cliente, a partir da soma das cores já presentes no cabelo e a que se deseja alcançar com a coloração, considerando o contraste definido com a cartela de cores mencionada acima.

Dessa forma, para calcular os tons, você deve: somar a altura dos tons que se deseja utilizar, cujo resultado deverá ser dividido pela quantidade de cores misturadas. O resultado corresponderá ao tom que servirá de base para a coloração desejada.

Dicas para acertar na hora de fazer a colorimetria

Em primeiro lugar, o estudo e atualização deve ser contínuo, para que o profissional esteja capacitado e consiga prestar um bom atendimento.

Além disso, algumas dicas são importantes na hora de realizar esse procedimento, veja:

1- Use tintas e tonalizantes de qualidade: esses fatores são importantes para que a cor desejada seja alcançada sem muito esforço.

2- Faça teste de mecha: é importante tanto para avaliar a estrutura capilar, bem como para avaliar a tonalidade que se deseja alcançar.

3- Pratique sempre: não vai adiantar conhecer a teoria sem a aplicação prática. Por isso, quanto mais você praticar, melhores serão seus resultados.

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