Empreendedorismo e inovação: dicas de quem alcançou o sucesso

Durante todo o mês de junho, às segundas-feiras, você, que acompanha a Beauty Fair, terá a chance de participar de um bate-papo leve e descontraído com especialistas sobre assuntos relacionados a carreira e desenvolvimento pessoal, ao vivo, no Instagram da Beauty Fair. Nesta primeira edição do “Segundas de Transformação”, empreendedorismo e inovação foi o tema da conversa entre Rui Miadaira e Lu Rodrigues, mediada por Cesar Tsukuda, diretor-geral da Beauty Fair.

Confira alguns dos destaques e programe-se: dia 08 de junho, o assunto é “Relações, empatia e novos negócios” com Marco Antônio de Biaggi, sócio-proprietário do MG Hair, e Fernanda Torres, do Canal BBN. Participe, tire dúvidas e obtenha inspiração!

Pés no chão

Fundadora e proprietária da Lu Makeup e da Natural Pigmentos, Lu começou sua carreira na beleza ajudando em um salão, onde fazia de tudo um pouco. E foi na área da maquiagem onde a empreendedora se encontrou.  “Comecei a me especializar, sempre demonstrando como eu poderia servir melhor a dona do salão. Ali comecei a ter ideias na maquiagem e conheci a dermopigmentação através de propaganda impressa. Eu comecei numa garagem, então transformava o ambiente em algo vintage, eu tentava fazer parcerias e as pessoas não queriam, queriam me ter como funcionária e meu sonho era ser dona. Não importa onde você está ou como você começa, você precisa fazer muito bem feito. Uma dica empreendedora: nunca dê um passo maior que a perna”, disse.

Beleza por acaso

Formado em computação, Rui Miadaira, CEO do Carreira Beauty e Ahazou, trabalhou em grandes empresas e passou a empreender naturalmente para ajudar suas irmãs fazendo uso da sua expertise, a tecnologia. “Usando o mundo digital pra captar talentos, dá pra ver quanto tecnologia e mundo digital ajudam talentos a se vender melhor. Pegava um uma dor e tentava achar uma solução. A divulgação digital, principalmente hoje, é muito importante”, afirmou Rui fazendo referência ao momento atual em que muitos profissionais, principalmente aqueles que não faziam uso da Internet, se viram obrigados a fazê-lo por conta da epidemia do Covid-19.

Ter um propósito claro é imprescindível para conseguir chegar ao sucesso

Tenha um propósito

Tanto Lu quanto Rui acreditam que é necessário ter um propósito claro para fazer o seu trabalho ter êxito. “Quando você é empreendedor, você recebe inúmeras propostas, mas às vezes não condiz com o seu propósito. Levar o bem-estar e o empoderamento feminino é propósito da Lu Makeup, além de ser engajado com a parte social. Eu nunca quis perder esse modelo, a disciplina, a forma como a gente conduz o procedimento e o atendimento. O propósito não é só ganhar dinheiro, é ter uma equipe unida que é o que nos manteve, principalmente na pandemia”, reforçou Lu.

Já o CEO da Carreira Beauty lembrou de todas as vezes que não teve sucesso na carreira por não ter seu propósito bem definido. “Fui empreender com bagagem de administração e tecnologia. Me achava bom, abri esmalteria, quebrei. Abri estúdio de pilates, quebrei. Tudo o que saiu do meu propósito ou que foi sem propósito, só pensando em dinheiro, não deu certo. E o meu propósito é empoderar profissionais ou pequenos negócios no mundo digital”, disse.

Inovação

Cesar Tsukuda, diretor-geral da Beauty Fair, comentou que acredita que boa parte da inovação não partirá de pessoas com mais de 40 anos. “Essa inovação virá de pessoas mais jovens, com outro mindset”, disse ele, reforçando que talvez a pandemia tenha acelerado o processo de transformação digital, mas que as lideranças têm um novo papel em relação a esse desafio.

Assim como Cesar, Rui Miadaira também apontou que é preciso se adequar aos movimentos atuais, principalmente porque os mais jovens pegam tudo muito rápido e também porque o comportamento do consumidor está mudando rapidamente.

Relações humanas

Em seguida, Cesar colocou em discussão um outro ponto, o das relações humanas que, independentemente da evolução do digital, continua sendo algo que não foi mudado. “Algumas coisas têm que tomar como lição. Essencialmente estamos vendo a questão do coletivo, do servir, que são duas coisas que parecem estar vivas no negócio de vocês e que me parece que fará a diferença. Servir, não só clientes, mas a sociedade, o mundo”, pontuou.

“Nosso atendimento está sendo feito com transparência”, disse Lu sobre o modelo home office implantado para seu time de atendimento e marketing. E completou: “a gente já cumpre com exigências [de higiene e segurança], mas tivemos muito cuidado ao pensar no cliente.
A pandemia não traz nada de bom, mas quando se é sólido, tem propósito, tem clientes que sabem o que você entrega, fica mais fácil e, principalmente [ter] um time muito unido”.

Além de Lu, Rui reforçou, mais uma vez, a questão do propósito. “Esse período é difícil. Se o negócio tem, realmente, o propósito de ajudar, facilitar, encantar, empoderar… negócios com propósitos fortes ficarão de pé. Aqueles com missão de curto prazo, tende a morrerm. O Covid fez isso, dar uma limpada no mercado. É ruim, muitos negócios vão quebrar, muita gente ficará desempregada. Mas o relacionamento com o cliente precisa se manter. É isso que vamos ver pós-Covid: quem vai continuar é quem tem propósito forte”, afirmou Rui.

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