Salões de beleza e cabeleireiros podem vender cosméticos na internet

Pensando no consumidor que abraçou de vez a jornada de compra nos meios online, a L’Oréal acaba de lançar a plataforma de social commerce Meu Segredo Pro.

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Por Redação em 05/05/2022 Atualizado: 20/12/2023 às 12:40

A pandemia acelerou alguns processos no mercado da beleza, principalmente àqueles voltados a estimular novas fontes de receitas para donos de salão e cabeleireiros. Pensando nesse novo consumidor e que abraçou de vez a jornada de compra nos meios online, a L’Oréal acaba de lançar a plataforma de social commerce Meu Segredo Pro, voltada a estimular profissionais de beleza a divulgar ofertas a clientes e seguidores em redes sociais.

Segundo Tiago Carvalho, diretor geral da L’Oréal Produtos Profissionais, a expectativa com o serviço é atingir 1.000 salões de beleza no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, ou uma média de 5.000 profissionais. “São Paulo e outras capitais deverão ser contempladas a partir de julho. Em três anos, a meta é chegar em 5.000 salões de beleza pelo Brasil’.

A ideia é simples. Cada profissional de beleza poderá criar sua própria loja de produtos na plataforma e recomendar combos exclusivos para suas clientes usando as redes sociais.

“Cada vendedor terá uma página no site personalizada, com logo do salão, horários e funcionamento, endereço, produtos favoritos, painéis de indicação e serviços. Quem cadastra os profissionais é o dono do salão, que convida seu time a fazer parte do ecossistema de negócios”, explica Mariana Queiroz, responsável pelo modelo de social commerce na L’Oréal. “As comissões iniciais são de 6% para o salão e de 6% para os profissionais, mas ela pode aumentar conforme a pontuação e performance de cada vendedor”, completa.

Para o dono de salão Casa da Beleza (RS), Cesar Augusto, embaixador da marca e que testou a experiência com seu time, relata que, além de vender para as clientes presenciais no salão, que quer o produto na hora, passou a vender também para um novo perfil de consumidor. “Vendo para clientes que não, necessariamente, passam pelo meu salão, mas compram muito pela internet e querem o benefício de serem aconselhadas por um profissional. Geralmente são mais sensíveis a preço e muito imediatistas”, explica.

Já a hairstylist Bárbara Rabelo, do salão The Art Salon (SP), que também vem testando a plataforma em formato piloto desde outubro, destaca a agilidade e facilidade em todo o processo de venda. “O profissional ainda tem muita dificuldade com o meio digital, com pouco tempo para se dedicar às outras atividades. Em toda fase de testes ressaltei isso para a equipe e acredito que chegamos a um modelo que irá ajudar muito o profissional com uma receita extra no final do mês.

Para Tiago Carvalho, o uso do digital ainda é um desafio nos salões de beleza e sabe que é um processo de aprendizagem constante. “Todos os salões e profissionais terão um suporte da nossa equipe para ter sucesso nessa nova jornada”, garante.