Vendas de cosméticos registra crescimento próximo a 10% no primeiro semestre de 2022

O estudo que acompanhou o desempenho de 100 categorias de produtos

2 minutos de leitura

ShutterStock
Por Redação em 30/09/2022 Atualizado: 20/12/2023 às 13:35

O setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) registrou crescimento próximo de 10% nas vendas ex-factory no primeiro semestre de 2022, em relação ao mesmo período de 2021, revelam dados do Painel Dados de Mercado da ABIHPEC.

O estudo que acompanhou o desempenho de 100 categorias de produtos, identificou que, no segmento de Higiene Pessoal, as vendas ex-factory no primeiro semestre tiveram aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado, com destaque para o aumento do consumo das categorias de sabonetes e higiene oral, reflexo da intensificação dos hábitos de higiene do brasileiro. O segmento de cosméticos apresentou um crescimento expressivo superior a 10% em vendas ex-factory e com desempenho positivo em todas as categorias de produtos.

Maquiagem, o grande destaque de vendas

A categoria que inclui produtos unhas, boca, rosto, olhos e multifuncional cresceu 20% nas vendas ex-factory no período, em comparação ao 1º semestre de 2021. As vendas dessa categoria haviam diminuído com o uso de máscaras de proteção facial, mas o fim da exigência tem feito com que muitos consumidores voltem a realizar compras de reposição de produtos que utilizavam antes da pandemia e impulsionados pelas novidades no mercado.

Perfumaria, cresce pouco mais de 16%

O segmento foi impactado pelo aumento dos preços, mas as empresas passaram a buscar novas alternativas para manter seus consumidores e atrair novos compradores. Um dos recursos adotados tem sido investir em variações do mesmo produto em tamanhos diferentes, por exemplo. Esse movimento da indústria permite atender a consumidores com diferentes possibilidades de desembolso, mantendo o acesso aos produtos pelos brasileiros.

Os fatores responsáveis pelo desempenho do setor no semestre são a somatória do retorno cada vez mais sólido dos brasileiros à rotina de compras, aos efeitos da recomposição gradual das margens dos produtos que fazem parte da cesta de cuidados pessoais. O potencial de consumo também é favorecido pela desaceleração do desemprego que vem reduzindo e pela circulação de recursos adicionais na economia, com a concessão de novas parcelas do Auxílio Brasil.

No dia 30 de junho, o governo conseguiu aprovar no senado a PEC Emergencial, que prevê mais R$ 41,25 bilhões de recursos até o fim do ano, mostrando boas perspectivas de consumo para o setor com mais recursos circulando na economia. Desse total, estão previstos R$ 26 bilhões para o Auxílio Brasil (e do vale-gás de cozinha (R$ 1,05 bilhão); para a criação de auxílios aos caminhoneiros e taxistas (R$ 5,4 bilhões e R$ 2 bilhões respectivamente); para financiar a gratuidade de transporte coletivo para idosos (R$ 2,5 bilhões) e para compensar os estados que concederem créditos de ICMS para produtores e distribuidores de etanol, R$ 3,8 bilhões. (Fonte: Folha de São Paulo).