Indústria

Nivea anuncia sua primeira presidente mulher

Ana Bógus tem 30 anos de atuação em diversas funções comerciais estratégicas e fortalece o compromisso da marca com a diversidade com foco em lideranças femininas.

Ana Bógus, primeira presidente mulher
Por Redação em 2 de fevereiro de 2024

A Nivea acaba de anunciar que terá, pela primeira vez em seus mais de 110 anos de existência, uma presidente mulher na operação brasileira. Será Ana Bógus, que tem 30 anos de atuação em diversas funções comerciais estratégicas em empresas e veio da Alpargatas, onde tinha o cargo de presidente da Havaianas Latam. A chegada de Ana fortalece o compromisso da marca com a diversidade com foco em lideranças femininas – agora, 70% dos cargos da diretoria da companhia são ocupados por mulheres.

Vale destacar que esse é um movimento que vem sendo seguido por cada vez mais empresas brasileiras, como aponta um estudo da Talenses Group e do Insper. Chamado Panorama Mulheres 2023, ele revelou que as mulheres representavam 21% dos membros dos conselhos administrativos e 17% das CEO das empresas brasileiras. Mais um motivo para comemorar esses dados é que os ganhos com esse nova realidade não são individuais, mas coletivos, afinal:

  • de modo geral, a presença feminina ganha duas vezes mais espaço em todos os cargos de liderança quando a presidência é ocupada por uma mulher;
  • falando especificamente da proporção de mulheres como vice-presidentes, as empresas da amostra lideradas por homens possuem 19% de vice feminina. Já quando a presidência é feminina, este número salta para 28%, uma probabilidade 50% maior de mulheres nessa posição quando a CEO também é feminina;
  • quando o fator raça entra na conta, as mulheres negras ainda batalham por espaço, mas dados demonstram que a diversidade começa a ganhar espaço quando mulheres estão no comando. Em empresas com presidência feminina, 17,9% da diretoria são mulheres negras. Em contrapartida, a presidência masculina possui apenas 4% de diretoras negras;
  • ainda segundo o estudo, 50% das organizações lideradas por mulheres realizaram alguma ação relacionada à diversidade e empoderamento das funcionárias nos anos de pico da pandemia, em comparação a apenas 38% das presididas por homens.