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Unhas encravadas: entenda os procedimentos adequados para manicures

Unhas encravadas são um problema recorrente para manicures, que se deparam com clientes portadoras desse quadro e que têm dúvidas sobre o que fazer.

Por Gleicy Palheta em 7 de março de 2022

Unhas encravadas são um problema recorrente para manicures. Não é incomum essas profissionais se depararem com clientes que manifestam esse quadro, o que pode gerar muitas dúvidas sobre o que fazer.

A realização dos procedimentos adequados para solucionar o quadro de unhas encravadas exige conhecimento especializado, por se tratar de um processo inflamatório que pode ser facilmente agravado.

Por isso, é importante que manicures fiquem de olho nas medidas que devem ser tomadas em casos de unhas encravadas, para contribuir com a melhora da condição e evitar possíveis pioras e outras inflamações.

Quer entender mais sobre a atuação de manicures em situações de unhas encravadas? Vem comigo!

Por que as unhas encravam?

As unhas encravadas, denominadas como onicocriptose, surgem a partir de um processo inflamatório do tecido que recobre as unhas e ocorrem por diversos fatores. A situação costuma causar muita dor e desconforto.

Entre as razões que geram a inflamação, merecem destaque:

  • Corte errado das unhas, que causam crescimento incorreto;
  • Fortes pancadas nas unhas, gerando rompimento do tecido;
  • Uso frequente de sapatos pequenos ou apertados;
  • Anatomia dos pés e dedos;

Como se vê, as razões para ter unhas encravadas são variadas, tornando o problema muito comum, sendo constantemente levado às manicures para aliviar a inflamação.

Geralmente, recorrer às manicures é a primeira atitude que a cliente deve ter em relação às unhas encravadas, por essa razão, é de grande importância que a profissional saiba agir e tomar as atitudes mais adequadas.

Entenda como manicures devem proceder com unhas encravadas

Os riscos de realizar esse procedimento, por mais simples que pareça, podem ser graves para a pessoa portadora dos sintomas, uma vez que se trata de um processo doloroso, que causa sangramento e cortes, propício para infecções  e contaminações, levando à piora da condição.

Além disso, por se tratar de um procedimento delicado e doloroso, é comum que em algumas tentativas não haja sucesso, devendo o procedimento ser repetido muitas vezes, sem que o problema seja resolvido em definitivo.

Por isso, manicures não devem tentar desencravar essas unhas, sendo que o mais aconselhável é que essas clientes sejam encaminhadas ao dermatologista, que prescreverá o tratamento mais adequado.

Mas, apesar disso, as manicures devem ter um papel ativo nesse aspecto. As profissionais devem tomar uma série de providências de biossegurança, que ajudam a prevenir esses quadros inflamatórios. Veja algumas:

  • Realizar o corte correto das unhas: o corte deve ser reto, evitando o arredondamento dos cantos, principalmente no dedão;
  • Uso de material esterilizado: a esterilização garante a eliminação de agentes infecciosos, que geram inflamações em zonas sensíveis, como as unhas encravadas;
  • Retirada consciente das cutículas: a cutilagem pode gerar quadros inflamatórios por agredir a pele. Por isso, o procedimento não deve ser feito com frequência;
  • Manusear unhas com mais cuidado: evite cortar com profundidade e usar palitos e espátulas com intensidade;
  • Evitar o uso contínuo de esmaltes e acetonas, que causam enfraquecimento das unhas.

É importante lembrar que, para além do objetivo estético, manicures também têm grande responsabilidade pelo bem-estar de suas clientes. Portanto, realizar seu trabalho com esse compromisso em mente deve ser uma das missões destes profissionais.

Qual profissional indicado para desencravar unhas?

Por se tratar de um processo inflamatório, as unhas encravadas exigem um tratamento especializado e cuidadoso, sob o risco de ter o quadro agravado. O podólogo é um profissional especializado no tratamento da onicocriptose, estando habilitado para retirada nos fragmentos de unhas que causam a inflamação, mas não está autorizado a fazer intervenções cirúrgicas e nem prescrever remédios.

Por isso, quando for o caso, o podólogo deve indicar acompanhamento por dermatologista, que irá prescrever medicamentos e tratamentos adequados.

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